Estadão Conteúdo
O procurador-geral da República Rodrigo Janot disse, nesta segunda-feira (17), que "ninguém se sente feliz concedendo imunidade a criminoso, ninguém gosta disso". Nos Estados Unidos – onde participou de evento no Woodrow Wilson Center, no qual falou sobre o uso dos acordos de colaboração premiada na promoção de Justiça e do Estado de Direito no Brasil –, Janot revelou os motivos que o levaram a aliviar plenamente a situação do empresário Joesley Batista, da JBS, que delatou o presidente Michel Temer como suposto beneficiário de propinas do grupo.
Segundo Janot, Joesley exigiu imunidade total em troca da munição de que dispunha contra o presidente.
– Sopesei (analisei) o interesse público – afirma Janot.
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