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O presidente Michel Temer desembarcou na manhã desta quinta-feira (31) por volta das 9h50min (22h50min de quarta-feira no horário de Brasília), em Pequim, na China, onde terá reuniões com o presidente Xi Jinping e investidores chineses, antes de participar da 9ª Cúpula do Brics, entre 3 e 5 de setembro na cidade chinesa de Xiamen.
Temer vai apresentar às autoridades e empresários chineses o pacote de concessões e privatizações de aeroportos, portos, rodovias e linhas de transmissão lançado na semana passada pelo governo, que inclui a venda de parte da Eletrobras.
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Nesta quinta-feira, Temer terá reuniões com os presidentes das gigantes do setor elétrico State Grid Corporation of China e China Three Gorges Corporation, da empresa de telecomunicações Huawei e do grupo empresarial HNA.
Visita de Estado
Na visita de Estado desta sexta-feira (1º), além do presidente Xi, Temer terá encontros com o primeiro-ministro Li Keqiang e com o presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Yu Zhengsheng.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, a visita ocorre a convite do presidente Xi Jinping e reflete o compromisso dos países com o aprofundamento de sua parceria estratégica.
– Na ocasião, deverão ser debatidas medidas, entre outras, para a diversificação do comércio bilateral e a realização de novos investimentos chineses no Brasil, bem como ações de cooperação cultural e consular – informa, por meio de nota, o Itamaraty.
No sábado (2), Temer participará em Pequim de seminário sobre oportunidades de investimentos, quando apresentará a empresários chineses a agenda de reformas e os projetos de concessões e privatizações do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2016, o intercâmbio bilateral alcançou US$ 58,5 bilhões, sendo que as exportações do Brasil para a China totalizaram US$ 35,13 bilhões com um superávit brasileiro de US$ 11,76 bilhões. Este ano, o país asiático comprou 25% de tudo o que foi exportado pelo Brasil. No ano passado, a China foi o terceiro maior investidor no Brasil atrás de Estados Unidos e Suíça com investimentos em setores estratégicos como infraestrutura e energia.