Política

Conflito

BNDES diz manter mesma postura sobre JBS após prisão de Wesley

Banco, que detém 21,3% das ações da companhia, quer afastar a família Batista do comando da empresa

Estadão Conteúdo

 

O Grupo JBS anuncia a retomada de abate de aves na antiga Frangosul. Na foto, Wesley Bartista, presidente do Grupo JBS.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que mantém, por enquanto, a mesma postura em relação à JBS com a prisão preventiva do presidente da empresa, Wesley Batista.

O banco, que detém 21,3% das ações da companhia, quer afastar a família Batista do comando da empresa. Este conflito será discutido em uma câmara de arbitragem da Bolsa, depois que a instituição de fomento entrou na Justiça para impedir os controladores de votarem em assembleia geral de acionistas que decidiria sobre o afastamento de Wesley.

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Com o impedimento, os donos da JBS conseguiram adiar a reunião na Justiça — que estava agendada para o dia 1º deste mês — por 15 dias, levando a disputa para a arbitragem.

No dia da suspensão da reunião, o BNDES disse que a "expectativa é de que os próprios controladores reconheçam o conflito de interesses. A BNDESPar somente buscou o Poder Judiciário porque o controlador ainda não reconheceu o seu conflito", em nota creditada ao diretor jurídico do BNDES, Marcelo de Siqueira Freitas.

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