A investigação da Polícia Federal sobre a queda do avião que, há cerca de uma ano, matou o então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki descartou a hipótese de sabotagem. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo neste sábado.
Os peritos tentaram detectar indícios de explosivos ou de produtos químicos que pudessem causar um incêndio interno no avião, mas nada foi encontrado. Na Polícia Federal, mais de 15 técnicos já avaliaram aspectos ligados ao voo e à aeronave. Ainda não há uma data para o encerramento do inquérito.
Teori Zavascki morreu em 19 de janeiro de 2017, depois que o avião em que ele e outras quatro pessoas estavam caiu no mar na região de Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. Também foram vítimas da queda Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do avião, Osmar Rodrigues, piloto, Maíra Panas, massoterapeuta, e Maria Hilda Panas Helatczuk, mãe de Maíra.
Francisco Zavascki, filho de Teori, fez em maio um desabafo nas redes sociais. Ele acusou o PMDB de tentar barrar a Operação Lava-Jato a qualquer custo."Derrubaram a Dilma e assumiu o Temer. Do que eles são capazes? Será que só pagar pelo silêncio alheio? Ou será que derrubar avião também está valendo?", postou. Mais tarde, a postagem foi apagada.
