
Uma rede social para gaúchos, feita para compartilhar assuntos e interesses locais. Foi com essa ideia que o programador de 29 anos, João Paulo Bastos criou O Laçador, uma plataforma social em versão beta lançada em novembro.
- A rede se parece com o Twitter de forma proposital porque as pessoas já estão familiarizardas com o layout do microblog. Dessa forma, através das hashtags, é possível saber quais os assuntos mais comentados do momento e ficar por dentro dos mais diversos acontecimentos do Estado - afirma o criador.
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A ideia surgiu quando o programador criou uma página no Facebook de mesmo nome e passou a compartilhar imagens brincando com as condições do tempo ou assuntos do Estado.
- Vi que as pessoas passaram a gostar da ideia e compartilhar o material. Foi aí que surgiu a ideia de criar uma rede social só para o RS.
Apesar da familiaridade com a rede social do passarinho azul, O Laçador tem algumas diferenças: os emotchês, que são emoticons gaudérios como os símbolos da da dupla Gre-Nal e smiles de bigode, além do botão "Achei tri", para favoritar as postagens.
O site foi programado com código aberto. Segundo Bastos, isso favorece a colaboração e aprimoramento da rede pois outros programadores podem melhorar a plataforma.
Para a professora e pesquisadora da Pós-Graduação em Comunicação da Unisinos Adriana Amaral, o fato de a rede social ser segregada a membros de uma só região é uma característica típica de redes sociais em geral, só que levada ao extremo:
- A segmentação pode acontecer sob qualquer aspecto, e o território sempre foi importante. Ainda que a gente queira trocar ideia com pessoas de outros lugares, sempre foi importante a possibilidade de sociaibilizar com pessoas que moram perto da gente. Era o caso dos encontros que aconteciam na época do ICQ e do Orkut, por exemplo - explica.