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Dos atuais 40 postos da Polícia Rodoviária Federal espalhados pelo Rio Grande do Sul, cinco devem ser fechados no próximo ano. Sem data exata prevista, a ação faz parte de uma reestruturação nacional da PRF que foca em aumentar a segurança nas rodovias federais (BRs).
Os prédios que devem ser desocupados ainda não estão 100% definidos, pois todos deverão ser analisados pela superintendência gaúcha do órgão. A tendência é que sejam os postos localizados em Santo Antônio da Patrulha e em São Gabriel na BR-290, em Montenegro ou Tabaí (não está definido) e em Carazinho na BR-386, e em Pinheiro Machado na BR-293.
A equação que definirá a escolha, segundo o chefe de Comunicação da PRF-RS, Alessandro Castro, levará em conta rodovias que tenham pouco movimento, postos que fiquem muito próximos uns dos outros e aqueles que tenham poucos policiais.
- A atual localização dos postos foi definida há 30 anos pelo Dnit, ou seja, levou em consideração a construção das rodovias e obras. Agora, queremos focar na questão policial, na segurança e na fiscalização - esclarece Castro.
O destino das estruturas ainda não está definido. Conforme Castro, elas podem ser demolidas (assim como aconteceu com parte dos prédios que eram dos pedágios) ou serem repassadas a outros órgãos, como o Samu.
A ideia é que não haja mais policiais trabalhando sozinhos, para dar segurança a eles e aos motoristas e passageiros. Atualmente, 780 policiais rodoviárias patrulham as rodovias federais gaúchas.
Sobre a contratação de novos agentes, o chefe de Comunicação revela que não há previsão para o RS. Em agosto, quando foram nomeados 500 no país, 25 vieram para o Estado. Embora mais 500 devam assumir o posto nos próximos meses, nenhum deve ficar em território gaúcho.
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