
O novo Brasil-Pel, com jogadores movediços na frente, vem de cinco gols em dois jogos: 3 a 0 no Vila Nova-GO e 2 a 1 no Juventude. Lincom que disputa a artilharia: já fez quatro. Nas mesmas duas últimas rodadas, o Inter sequer acertou a goleira do adversário.
Verdade que não vazou, estacando uma sangria incômoda. Como atacar sem tornar o sistema defensivo vulnerável? É o seu desafio neste sábado, no Bento Freitas.
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É o dilema do cobertor curto. Se ataca, toma gols. Se a ênfase é defensiva, não os faz. E, de empate em empate, o Inter não vai subir.
Marketing
Não sei como está Nilmar hoje, mas certamente não é mais o do passado. Em sua última passagem, já não rendeu o esperado. Sofreu no departamento médico.
Jogador vindo do mundo árabe demora a adquirir ritmo de competição. O Inter não tem tempo de esperá-lo. Parece-me um nome de impacto, de marketing, para acalmar a torcida, olhando o passado antes do futuro. Neste momento, o foco é buscar zagueiro e meio-campista, para equilibrar time e elenco.
Fracasso
Ceará foi um dos jogadores mais caros da história recente do Inter, talvez só atrás de Anderson, na relação custo benefício. O custo para tirá-lo do Coritiba foi de R$ 1 milhão. A rescisão de contrato custará outro milhão.
Jogou meia dúzia de vezes no ano passado, na campanha do rebaixamento. Em 2017, reclamou quando não jogou e quando jogou. Em tempo: nada a ver com lá atrás, 2006. Sua importância na final em Tóquio, marcando Ronaldinho, seguirá para sempre na vida do clube.