
Foi o treino já previsto na Baixada, produzido na Arena pela constrangedora superioridade sobre o Atlético-PR. Com meio time reserva, contra um adversário que já nem sabe mais qual é sua formação titular após nove partidas sem vitória, o Grêmio seguiu ritmo protocolar. Ganhou com naturalidade por 3 a 2, de virada.
O jogo teve alguns personagens. Pedro Rocha, não apenas pelos dois gols, mas pela multiplicidade de funções que executa, já mudou de patamar no Grêmio. É pouco chamá-lo de atacante ou meia. Ele é tudo. Está jogando mais do que Luan, o que talvez diga tudo.
Leia mais:
Com dois gols de Pedro Rocha, Grêmio vence o Atlético-PR e vai à semifinal da Copa do Brasil
Cotação ZH: veja as notas do Grêmio na partida contra o Atlético-PR
O outro nome é Ramiro, com a braçadeira de capitão após a lesão de Marcelo Oliveira. Por fim, Everton. Já é amuleto. Ele sai do banco e faz gol.
No placar agregado, 7 a 2, e a vaga nas semifinais da Copa do Brasil. O momento do Grêmio é iluminado. Vence aos bocejos, sem drama, sem reclamação de arbitragem, sem problemas. Sem estresse.