
Desfalcado de seus dois principais jogadores, Luan e Geromel, o Grêmio encarou um Botafogo com força máxima no Estádio Nilton Santos e foi melhor. Teve mais posse de bola (56% a 44%) e finalizou em número maior de vezes (11 a 5). Os goleiros não fizeram defesas milagrosas em um jogo pegado, mas sem criatividade.
O maestro gremista teve nome: Arthur, o acertador de passes. Uma partida para Tite ver, anotar e convocar. Renato escalou Jailson ao lado de Arthur, adiantando Ramiro e abrindo Léo Moura na direita. Fez bem. Na urgência, não inventou e adotou o pragmatismo. Depois de controlar tudo lá atrás, com Kannemann soberbo, soltou o time um tanto.
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Sem Lindoso e com Valencia, o Botafogo deu espaço no meio. Atrevo-me: houvesse Luan acelerando essa transição, o Grêmio teria vencido. Claro que seria melhor empate com o gol qualificado, mas diante do cenário de ausências, o 0 a 0 ficou ótimo para o Grêmio.
Com Luan e Geromel, na Arena, está retomado o favoritismo rumo a semifinal. O Grêmio queria voltar vivo do Rio. Conseguiu.