Lya Luft
Quando menina, acreditei no Papai Noel até uns seis anos, no Coelho da Páscoa, mais ou menos isso, e na cegonha, até uns oito. Eram outro século, outras gentes, outras ideias e outras vidas. Além disso, sempre fui considerada meio pateta e desligada para esses assuntos. Até que um dia, num grupinho de amigas de oito e nove anos, do qual eu era a maior e mais novinha – e não me deixavam entrar em certos segredos –, alguém perguntou se era possível que eu ainda acreditasse na cegonha.
GZH faz parte do The Trust Project