Um dos principais torniquetes da economia, o endividamento desafia sinais de recuperação. Em julho, mais famílias entraram na ciranda das pendências, embora o percentual das que têm pagamentos atrasados tenha estacionado. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que o índice chegou a 57,1% ante os 56,4% de junho.

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Em relação ao mesmo período do ano passado, houve redução de 0,6 ponto percentual, dado que aponta o ritmo lento de empréstimos e financiamentos. Os números consideram dívidas totais, incluindo cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro, entre outras.
Famílias que estão inadimplentes, com contas em atraso, representam 24,2% do total em julho. Em junho, a soma era de 24,3%. Em julho do ano passado, 22,9% dos cerca de 18 mil entrevistados tinham esse perfil. O cartão de crédito ainda é o vilão na hora de fechar as contas (76,8%), seguido por carnês (15,4%), crédito pessoal (11%) e financiamento de carro (10,1%).