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O longo espaço de tempo entre uma e outra fase da Copa do Brasil não tira seu interesse. Temos uma semifinal que abraça quatro grandes forças do futebol brasileiro. Na Arena, o Grêmio recebe o Cruzeiro, os dois times que mais ganharam esta competição em sua história. No Nilton Santos, Rio de Janeiro, o Botafogo é mandante e recebe o Flamengo. Clássico carioca para apurar quem vai para a final.
Dois grandes jogos, com casa cheia, arbitragem Fifa e os adicionais atrás do gol para cuidar de tudo. Uma noite de luxo para o futebol brasileiro. Gosto muito desta competição. Jogos eliminatórios que exigem dos times todo empenho, mínimo de erros e muita participação dos torcedores nas arquibancadas. Quem errar muito estará fora.
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INSCRIÇÕES – O grande equívoco da CBF este ano foi estender a Copa do Brasil e não permitir contratações em boa parte do tempo em que ela é disputada. Imagine que o Flamengo não poderá usar Rhodolfo, Geuvânio, Everton Ribeiro e Diego Alves. O Botafogo não conseguirá colocar em campo Brenner, Léo Valencia e Marcos Vinícius.
Os prejuízos do Grêmio estão em Paulo Victor e Arroyo. Já o Cruzeiro não poderá escalar Sassá. O prazo de inscrições se encerrou em 24 de abril, para uma competição que se estende até novembro. Logicamente, a CBF se deu conta da mancada e já admite mudar para o ano que vem.
EQUILÍBRIO – Mano Menezes coloca um time muito equilibrado em campo. Tem Lucas Silva e Henrique como volantes, tem Thiago Neves e Robinho no meio, e Alisson e Rafael Sóbis no ataque. São dois volantes, dois meias e dois atacantes. Thiago é dono de muito talento, Robinho faz as duas: marca e ataca.
O Grêmio não é muito diferente. Michel e Artur são volantes, Ramiro e Luan os meias, Pedro Rocha e Lucas Barrios, os atacantes. Claro que as características diferem, já que Ramiro é um volante adiantado e Pedro Rocha é um atacante que se atrasa na tarefa de recomposição que faz como poucos. Dá para notar que são todos de primeira qualidade. Eles indicam duelos muito qualificados.