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Sempre entendi que a Primeira Liga seria um fiasco. Os clubes, de uma hora para outra, resolveram enfrentar a CBF montando uma competição que nem sequer tem calendário. Claro que ela terminará neste ano. A CBF não queria, a TV não mostrou interesse, o público não se entusiasmou, e o prejuízo foi integral.
Agora, a Primeira Liga marca quartas de final para 30 de agosto, véspera de Brasil x Equador na Arena. O Inter recebe o Atlético-MG, e o Grêmio vai ao Mineirão enfrentar o Cruzeiro, depois de dois enfrentamentos entre eles pela Copa do Brasil. A Primeira Liga sai do nada para lugar algum.
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Questão politica – Se quiserem enfrentar a CBF, basta os clubes se unirem por cinco minutos e montarem uma rebelião do tipo "Este campeonato não jogamos". Só que não eles conseguem um minuto de união. Sempre há um adotando a Lei de Gérson, aquela em que se buscar tirar vantagem em tudo.
Os clubes agem como canibais que se entredevoram. Enquanto isso, a CBF comanda o futebol brasileiro sem ser questionada. No Clube dos 13, Fábio Koff teve imensa dificuldade para criar uma união. Todos queriam mais. Até que se dissolveram.