Rodrigo Lopes
Donald Trump, que durante a campanha para a Casa Branca prometera isolar os Estados Unidos do resto do mundo para tornar a América grande outra vez, acabou tragado pelo caos do Oriente Médio. As cenas dantescas de crianças mortas asfixiadas no ataque com gás químico, que até o momento o governo de Bashar al-Assad nega ter cometido, foram determinantes para que o presidente americano apertasse o botão. Sua mais importante decisão desde a posse em 20 de janeiro não foi no front interno. Novato em política externa, Trump foi confrontado pela realidade de um conflito muito mais intrincado do que imaginou.
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