Rodrigo Lopes
Em 15 dias, Donald Trump precisou enfrentar dois grandes furacões, que o obrigarão não só a abrir a mão e despender recursos federais ainda não calculados, mas a engolir seco seu conhecido discurso negacionista sobre mudanças climáticas. Cumprindo promessa de campanha, o presidente retirou os EUA do Acordo de Paris, assinado por seu antecessor, Barack Obama, em que o governo se comprometia em limitar, drasticamente, a emissão de gases que provocam o efeito estufa. Essa era a face mais visível de seu ceticismo — ou interesse às avessas — em relação ao aquecimento global. Há outras medidas tomadas nos últimos meses pela Casa Branca que nem sempre ganham destaque por aqui. Trump reduziu o orçamento da Agência Ambiental Americana e ordenou a retirada de links sobre aquecimento global de sites de órgãos federais.
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