Viver das palavras e trabalhar com elas faz de alguns de nós, jornalistas, uns chatos. Ia dizer chatos de galochas, mas está aí uma expressão que não tem sentido. O chato é chato de escarpins, de mocassins, de tênis, de botas, de havaianas e até de pés descalços. Minhas implicâncias com palavras e expressões são tantas, que não cabem numa crônica. Poucas me incomodam tanto quanto "cidadãos de bem", principalmente quando ditas ou escritas por pessoas que defendem a barbárie.
GZH faz parte do The Trust Project