Um dia é a comerciante que espera um filho na frente de uma escola particular. No outro, a ex-rainha de bateria que aguarda a filha na saída de uma aula de música e se atrapalha ao tirar o cinto de segurança. Em um terceiro, o coronel da reserva que, ao ser abordado, levanta as mãos em sinal de rendição e é abatido. Na sexta-feira, foi um jovem de 29 anos, prestes a concluir o doutorado em Física pela UFRGS, a vítima da violência cotidiana que transformou o Rio Grande do Sul num Estado em que passamos a ter medo de viver. Porto Alegre, a Capital, é um porto triste.
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