
Em 2014, quando nem pensava em ser atingida pela Lava-Jato, a JBS S/A doou legalmente para a campanha de cinco candidatos ao governo do Estado, da esquerda à direita, de acordo com a prestação de contas divulgada no site do TSE.
O campeão de doações da empresa foi José Ivo Sartori (PMDB), que recebeu à época R$ 2,6 milhões. Adversário de Sartori no segundo turno, Tarso Genro (PT) também foi beneficiado, recebendo R$ 103,5 mil ao todo.
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Ana Amélia Lemos (PP) e Vieira da Cunha (PDT), que perderam ainda no primeiro turno, receberam, respectivamente, R$ 300 mil e R$ 200 mil.
Até João Rodrigues (PMN) ganhou dinheiro da JBS, embolsando para a campanha à época cerca de R$ 30 mil.