Jairo Jorge, do PDT, é o mais ativo pré-candidato ao Piratini. Está percorrendo o Estado e publicando fotos e informações sobre suas viagens de cunho essencialmente político. Os demais candidatos ainda estão na moita. Só esperando. Quase todos negam a intenção de concorrer. Mais tarde, não resistirão à "pressão das bases".
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CONVIVÊNCIA E PAZ
É grande a repercussão. O presidente Michel Temer enviou uma manifestação por escrito, que será lida durante a cerimônia de Pessach (Páscoa judaica) marcada para a Catedral Metropolitana na semana que vem. A informação sobre o evento foi publicada pela coluna há um mês.
Temer, que terminou o texto no final de semana, ressalta que a iniciativa serve de exemplo para o país e para o mundo. Elogia o diálogo entre a Arquidiocese da Capital e a sinagoga da Sibra, citando nominalmente o arcebispo dom Jaime Spengler e o rabino Guershon Kwasniewski. É uma carta longa, com reflexões políticas e religiosas.
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GAÚCHO DOA MAIS
O Rio Grande do Sul foi o Estado que mais cresceu no hábito de destinar o Imposto de Renda para projetos socioculturais via Lei Rouanet. Em 2016, foram R$ 1,4 milhão – 20% a mais do que no ano anterior. Melhorou, mas muito mais ainda pode ser feito. Belas iniciativas, como entrega de acervo de livros para escolas públicas e escolas de música clássica, podem receber até 6% do imposto de renda devido de cada cidadão.
SUÍÇA
Enfrentar a CBF é temerário. Muitos apresentaram argumentos semelhantes aos do juiz Sergio Moro quando ele resolveu bater de frente contra um poderoso sistema transnacional de corrupção.
RAIZ
Volta dos camelôs ao centro da Capital. É o que se dá quando se mascara o sintoma sem acabar com a causa da doença.
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RÉPLICA
A família do ex-deputado e ex-prefeito de Pelotas Bernardo de Souza gostou de ver o nome dele associado à criação do Orçamento Participativo, o que não costuma acontecer. E discorda da opinião de que as gestões petistas aprimoraram essa ferramenta.
Abaixo, uma síntese da manifestação:
Obrigada por mencionar o papel criador de Bernardo de Souza no denominado Orçamento Participativo. (…)
Entretanto, pedimos licença para discordar de você quando afirma ter tal processo sido aprimorado pelas gestões petistas.
É verdade que o marketing petista vendeu ao mundo a marca da participação popular na elaboração do orçamento municipal como exclusividade sua, mas não é verdade que a tenha aprimorado. Ao contrário, a deturpou e a desfigurou barbaramente, em detrimento de sua eficácia como instrumento de gestão e de sua importância na formação da consciência popular cidadã. Em resumo, a história fabulada pelo PT é uma história da carochinha.
(…)
Claro que hoje, dada toda a evolução tecnológica, aquela metodologia está superada, e é perfeitamente explicável que os prefeitos atuais não mais a utilizem. Porém, em essência, está mais do que na hora de os gestores locais criarem sistemas de participação popular adaptados às novas ferramentas existentes.
Um abraço agradecido.
Hilda, Gabriela e Bernardo José de Souza