Opinião

Dia do professor

"Feliz dia do 'copiem rápido, já vou apagar'", deseja professor

Este e outros assuntos são destaques na seção do Leitor ZH neste fim de semana


PROFESSOR
As bolas de papel na cabeça, os diários para corrigir, as críticas… Nada foi o suficiente para te fazer desistir do teu maior sonho: tornar possíveis os sonhos do mundo. Tua vocação desperta a vocação de muitos. Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores quando tantas dificuldades acontecem. A rotina é dura, mas ainda persistes. És feliz, pois, na tua matemática de vida, dividir é a melhor solução. És grande e nobre, pois teu ofício árduo lapida teu coração, dando-te prazer em ensinar. É por isto que mereces esta homenagem, por aquilo que és e por aquilo que fazes. Segundo Bertolt Brecht, "se não morre aquele que planta uma árvore, nem morre aquele que escreve um livro, com mais razões não deve morrer o educador. Pois ele semeia nas almas e escreve nos espíritos". Feliz dia do "copiem rápido, já vou apagar".
Danilo Guedes Romeu
Professor – Porto Alegre

REDUÇÃO DE GASTOS
Querem reduzir os gastos no país, e a primeira coisa que fazem é mexer na classe dos aposentados, aqueles que contribuíram no mínimo 35 anos ajudando a aumentar o bolo onde eles metem a mão descaradamente. Por que não começam pelos políticos com verbas, aposentadorias por mandatos em que eles mesmos aumentam seus benefícios? Fizeram um jantar para políticos com as respectivas para traçarem planos para o corte dos gastos, só que este jantar foi à base de salmão e espumante. Quanto custou? Parece que o Brasil não tem mais jeito. Tenho pena dos meus netos.
Jair Henrique Natorf De Abreu
Aposentado – Porto Alegre

EQUÍVOCO
Os meios de comunicação usam chamadas equivocadas. Escrevem "Política: Cunha/Lula vira réu". O correto seria "Polícia: Cunha/Lula vira réu".
Marino Ferrari
Aposentado – Porto Alegre

PEC 241
Concordo que algo tem que ser feito. O problema é que vários governos irresponsáveis, passados e atuais, gastam mais do que arrecadam, a corrupção come solta em todas as esferas e, no fim, quem vai pagar a conta? O sofrido povo brasileiro, que paga uma absurda carga tributária e tem como contrapartida serviços essenciais ineficientes. Por que não fazem as reformas necessárias imputando maior carga de sacrifício aos privilegiados? Por que não conseguem recuperar o dinheiro roubado dos cofres e empresas públicos? Os políticos se aposentam com oito anos de legislatura e querem que o trabalhador comum se aposente quando estiver quase morto. Têm benefícios nababescos e privilégios de toda ordem. É muita injustiça.
Gilberto Barboza Brigoni Junior
Comerciário – Esteio

PRIVILÉGIOS
As corporações indignadas com a possibilidade da perda de seus privilégios combatem como podem a proposta de emenda à Constituição 241. Até quando o país terá que sustentar as castas que se formaram? O Legislativo e o Judiciário são, há muito tempo, dois grupos com privilégios descabidos. As estruturas que os sustentam, pagas com os impostos do povo, são desproporcionais aos serviços que prestam. Não valem o que custam!
Lúcia Tostes Mottin
Dentista – Porto Alegre

AUMENTO DO VALOR DA MULTAS
Agora ficou bom para os órgãos de trânsito. A quantia que será arrecadada com os novos valores vai dar para deixar as estradas aptas a transitar. Não tem justificativa cobrar esses valores em multas e as estradas continuarem intransitáveis.
Clecio Eli Sanmartim
Representante comercial – Catuípe

Carlos Gerbase erra feio em "Texto acadêmico" (ZH, 13/10). O ensaio destinado a mostrar como se produz um texto nos moldes preconizados pela academia poderia ser exemplarmente utilizado para ilustrar o que não se deve fazer em um texto científico. Neste sentido, é um antiexemplo. É um mau texto nas premissas, na forma e, sobretudo, nos argumentos. Revela tão somente preconceito e desconhecimento dos caminhos da construção e da comunicação científica. Se não é má-fé ou simples falta de assunto, arriscaria dizer que faltou algo essencial na formação do dublê de cineasta e colunista.
Fernanda Serralta
Professora – Porto Alegre


A leitora Letícia Pilotto Casagranda fotografou o ipê-amarelo em Dois Lajeados

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