É emblemática a decisão liminar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que revoga a prisão preventiva do ex-ministro Paulo Bernardo, encarcerado na semana passada por suspeita de recebimento de propina de até R$ 100 milhões em contratos de prestação de serviços de informática no Ministério do Planejamento. Alvo da Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava-Jato, Paulo Bernardo continuará sendo investigado pela 6ª Vara Criminal de São Paulo, que poderá adotar medidas cautelares contra ele, como o comparecimento periódico à justiça, o recolhimento domiciliar à noite e o uso de tornozeleira eletrônica. Mas a prisão preventiva foi considerada por Toffoli um "flagrante constrangimento ilegal".
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