A corrupção no mundo político e empresarial beneficia ainda mais os já privilegiados e penaliza sobretudo as camadas médias, mais ainda os setores empobrecidos da população, carentes de políticas sociais eficazes e de qualidade por parte do Estado. Não surpreende que nossa carga tributária seja excessiva, precisando também financiar corrupção, além do mau uso e do desperdício dos recursos públicos. Resultado: menos desenvolvimento e eficiência, mais pobreza e marginalidade, sem falar nos custos social, político, ético, entre outros, atingindo a coesão social. Entretanto, saber-se que a corrupção seja estrutural no Brasil não significa que seja inevitável, ou, melhor, insuperável, pelo menos nas características e amplitude atuais.
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