Depois do mal-estar causado pela decisão de imprimir regime de urgência ao projeto que retira do Tribunal Superior Eleitoral o poder de punir partidos políticos que não prestam contas ou cometem irregularidades, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, comprometeu-se com a apreciação de um único ponto do texto, o que trata da organização dos diretórios provisórios das agremiações partidárias. Se o PSOL e a imprensa não tivessem feito barulho em torno do assunto, é bem provável que a matéria passasse na sua integralidade, inclusive com o absurdo da anistia prévia às fraudes. Atualmente, partidos que não prestam contas ou que têm sua contabilidade reprovada pelo TSE deixam de receber dinheiro público do fundo partidário e podem ter seu registro cassado pela Justiça Eleitoral.