O episódio judicial envolvendo promotores públicos e familiares das vítimas da boate Kiss merece um tratamento mais humano e menos inflexível. Mesmo reconhecendo-se o direito de qualquer cidadão, promotores inclusive, recorrer à Justiça, é notório e injusto o desgaste que tais ações individuais produzem sobre o conjunto do Ministério Público. Quem move uma ação do gênero contra quem sofreu o impensável deve, no mínimo, deixar em aberto a possibilidade de reconciliação com as vítimas e com a própria opinião pública.
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