A presença de apadrinhados políticos sem competência técnica – e, às vezes, sem os padrões éticos necessários – em cargos importantes da administração pública não pode ser creditada apenas ao político responsável pela indicação. Servidores e cidadãos também podem – e devem – auxiliar na vigilância desses funcionários, levando eventuais irregularidades ao conhecimento de autoridades superiores ou das instituições encarregadas de zelar pelo funcionamento adequado do poder público. Quando imperam o silêncio e a conivência, toda a máquina administrativa fica sob suspeição, e os prejuízos acabam recaindo sobre todos os brasileiros.
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