Kelly Matos
Eram por volta de 16h de ontem quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), precisou interromper uma já tumultuada sessão por conta de um bate-boca generalizado, com direito a troca de empurrões, insultos e dedo em riste, em meio a ternos e gravatas pagos com dinheiro público. Àquela altura, a polícia militar do Distrito Federal disparava balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que pediam a saída do presidente da República, Michel Temer. A reação, disseram os policiais, foi resposta a um grupo de vândalos que arremessou pedras, depredou prédios e colocou fogo em diversas estruturas na Esplanada dos Ministérios.
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