A arrecadação federal reagiu em junho, mas a persistência de uma queda acumulada nas receitas e a falta de parcimônia do governo Michel Temer no uso de recursos públicos na tentativa de barrar no Congresso a denúncia contra o presidente da República levaram à concretização do temor de todo contribuinte: aumento de impostos. Como, nessas horas, é sempre mais cômodo pensar em aumento da arrecadação do que em corte de despesa, os brasileiros vão arcar com mais taxação, a começar pelos combustíveis. Ou a sociedade se decide a pressionar pela reforma tributária, cobrando mudanças, ou continuará submetida permanentemente a essa ameaça constante de ser chamada a pagar mais imposto sempre que faltarem recursos em caixa.
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