O uso de verbas públicas para comprar simpatias de parlamentares é um dos efeitos nefastos do modo anacrônico de se fazer política no Brasil. Levantamento feito por consultores do Orçamento no Congresso demonstra que, desde a delação da JBS, tornada pública em maio, o Planalto já liberou quase R$ 1 bilhão em emendas parlamentares, a maior parte para integrantes de sua base aliada. Embora os recursos já estivessem previstos, o ritmo dos repasses não deixa dúvida: na medida em que a crise se agrava, os montantes liberados se ampliam.
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