Diante de dificuldades financeiras crescentes, que vêm provocando uma onda de parcelamento nos salários dos servidores, Estados e municípios têm se inclinado por um dos caminhos definidos pela União para fazer caixa: partem cada vez mais para a venda de ativos. Desde que não seja simplesmente para fazer caixa, o que tende a provocar resultados apenas num primeiro momento, mas busque também a eficiência nos serviços para usuários, essa pode ser uma saída adequada diante das circunstâncias. O que não faz sentido é os gestores públicos, acossados por problemas financeiros de maneira geral, assistirem passivamente ao processo de inviabilização financeira de empresas que, hoje, não conseguem mais se mostrar rentáveis, nem justificar sua existência.