A falta de ocupação de espaços e a ausência de circulação de pessoas à noite são alguns dos problemas do bairro Floresta, de acordo com quem mora ou trabalha na região. Na visão do advogado Guilherme Lima, que tem escritório próximo da esquina das ruas São Carlos e Câncio Gomes, esses são os pontos mais problemáticos.
- A sensação de insegurança se dá pela baixa circulação de pessoas na região, se comparado a zonas com vida noturna mais movimentada, como da Rua Padre Chagas e da Cidade Baixa - afirma Lima.
Segurança e iluminação também são preocupações apontadas pela Associação Cristóvão Colombo (ACC), que tem 45 anos de atividade. Segundo o presidente da associação, Beto Rigotti, tráfico e prostituição, inclusive infantil, são comuns na região, principalmente no entorno das avenidas Farrapos e Voluntários da Pátria. Outra questão tratada pela ACC é a convivência entre moradores e travestis. A associação solicitou à Secretaria Municipal de Direitos Humanos medidas para que os travestis não circulem pelados pela região. Na semana passada, por meio da Secretaria Adjunta da Livre Orientação Sexual, a prefeitura realizou uma ação educativa no bairro, com apoio da Brigada Militar, a fim de promover uma harmonia entre travestis e moradores.
Outro grupo que atua na área é o Refloresta, que busca movimentar a área com diferentes propostas, como a feira-livre realizada na Praça Bartolomeu de Gusmão (mais conhecida como Praça Florida), às terças-feiras, das 15h30min às 20h30min, e o brechó de rua da São Carlos, aos sábados, das 13h às 18h.