Você está prestes a participar como protagonista de um momento decisivo para sua equipe e, de repente, é tirado de cena sem maiores explicações pelo seu chefe. No último sábado, a decisão de Louis van Gaal, ténico da Holanda, de sacar o goleiro titular Cilessen em troca de Krul, terceira opção para a vaga, pouco antes dos pênaltis na partida contra a Costa Rica pelas quartas de final da Copa do Mundo gerou controvérsia.
Mesmo tendo defendido apenas duas de 20 cobranças nas últimas quatro temporadas, Krul foi o preferido do técnico supostamente em função da altura, 1,93 cm - 6 cm mais alto que o titular.
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A decisão arriscada, no fim, se mostrou acertada: Krul defendeu duas cobranças e classificou o time laranja às semifinais da competição. De quebra, consagrou o estrategista Van Gaal.
- Não dissemos nada ao Cillessen porque não queríamos prejudicar a sua preparação e a sua concentração. Não há nenhuma dúvida sobre quem será o titular na próxima partida, ou seja, novamente o Cillessen. Mas nesta situação simplesmente considerávamos o Krul uma melhor opção e ele acabou nos dando razão. Ele acertou o lado em todas as cobranças - comentou o técnico após a partida.
Mas e no dia a dia corporativo, que lições podem ser tiradas desse episódio? Qual o risco de manter decisões estratégicas da equipe em segredo? José Roberto Marques, especialista no coach de líderes e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) aponta cinco dicas aos líderes:
1 - Ousadia é fundamental
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