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Depois de oito horas de trabalho, muitas vezes é difícil relaxar, desligar das obrigações do expediente e curtir a vida fora do escritório. Mas às vezes pode ser difícil mudar o chip. Por isso, o executivo, professor, palestrante e consultor Marcos Morita dá quatro dicas para equilibrar vida pessoal e obrigações profissionais - até para evitar problemas mais sérios, como danos psicológicos e físicos.
Confira:
1 - Conheça os seus limites
Esse talvez seja o primeiro passo para qualquer profissional. Embriagados pelo poder, status e rendimentos provenientes de cargos elevados, buscam, a qualquer custo, promoções. Mas elas muitas vezes demoram, tardam ou nunca chegam, seja por motivos externos ou mesmo falta de capacidade. Aqueles que não conhecem seus limites se frustram, culpam os demais e vivem infelizes. Porta aberta para as doenças da mente.
2. Saiba se desligar do trabalho
Conheci profissionais que viviam para a empresa, a qual ocupava a primeira, a segunda e a terceira posição em suas vidas. Não pestanejavam em faltar a festas dos filhos, esquecer-se de aniversários, datas importantes ou desmarcar as férias com a família. Viviam e davam sua alma para a corporação. Esquecendo-se, porém, que do outro lado dessa relação estava uma pessoa jurídica, bem mais fria e distante. Nestes casos, demissões costumam ser bombas-relógio.
3. Dar-se o respeito
Em toda empresa há lideres que inspiram e chefes que atormentam. O problema é quando a relação torna-se insustentável, e em muitos casos pessoal. Tão ruim ou pior que a dificuldade em lidar com as doenças da mente, é a questão do assedio moral, ainda um tabu em muitas corporações. Neste caso, impor limites, saber dizer não, valorizar-se e posicionar-se é de extrema importância para a manutenção de sua saúde mental.
4. Vida saudável só tem uma
Felizes os profissionais que não precisam chegar a situações extremas para saber que outras prioridades devem fazer parte de sua vida. Esposa ou marido, filhos e amigos, saúde física e mental são tão ou mais importantes que o sucesso profissional. Quem já precisou se afastar sabe a importância do cuidado de familiares, do ombro amigo e da atividade física e mental, geradoras de serotonina e bem estar.
Cabe somente a nós manter nossa sanidade mental, levando uma vida mais equilibrada, conhecendo nossos limites, sabendo dizer não, valorizando aos que nos valorizam, evitando colocar todos os ovos na mesma cesta. Aprendi a duras penas que emprego arrumamos outro, mas saúde a gente só tem uma.