Comportamento

Nas alturas

Preço de alimentos assusta consumidores na hora das compras

Compradores tentam achar formas de contornar escalada de preços

Cadu Caldas

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Mateus Bruxel / Agencia RBS
Vera Lucia prefere fazer rancho e leva pacotes e embalagens maiores para economizar

A aposentada Vera Lucia Pimentel, 62 anos, geralmente vai às compras com a filha Juliana e costuma pesquisar bastante antes. No supermercado, prefere fazer rancho e leva pacotes e embalagens maiores para economizar. Mas hortaliças e frutas compra na feira:

- A batata-inglesa está indecente de tão cara. Não levo.

A auxiliar de serviços gerais Fernanda Henrique, 30 anos, só faz compra miúda no supermercado. Não pega nem carrinho, escolhe o cestinho mesmo. Boa parte das compras prefere fazer em feiras ou mercados menores, mais perto de casa.

- Hoje vim comprar cebola e me assustei com o preço.

O garçom Luis Alberto Ferreira, 49 anos, vai ao súper pelo menos duas vezes por semana, às vezes com os filhos, Dimitri, 13, e Luis Arthur, nove. Reclama do preço do arroz e revela levar mais pacotes de massa para poder economizar nas despesas com o grão. Ele constata:

- O preço do tomate e do feijão subiu e nunca mais caiu.

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