Guilherme Justino
De um lado, uma imensidão de areia, águas revoltas e algumas pessoas espalhadas. De outro, a mesma vastidão praiana, o mesmo mar... Mas se veem barracas, um estacionamento improvisado de carros na orla, salva-vidas a postos e muito, muito mais gente reunida. Há bastante em comum nos poucos metros que distanciam o litoral do Uruguai e do Brasil, mas os molhes desta fronteira representam, mais do que um limitador geográfico, também um divisor entre a cultura de dois povos - que acaba se encontrando (e misturando) entre a Barra do Chuí e a Barra del Chuy.
Em vídeo, um pouco mais sobre as praias da fronteira:
Neste extremo dos dois países, as diferenças entre os hábitos em cada praia são nítidas: no lado brasileiro - próprio para o banho de mar e de sol -, cangas, guarda-sóis e um movimentado comércio se espalham pela areia. No lado uruguaio, cadeiras vazias e áreas destinadas especificamente à prática de esportes dão o tom de uma estada passageira, marcada pela tranquilidade.