O clima em Glorinha chega a ser de incredulidade. Não bastassem os três feriadões nacionais nas próximas três semanas, no dia 4 de maio, uma quinta-feira, o município, distante 53km de Porto Alegre, vai parar de novo para celebrar seu aniversário. Ou seja, os glorinhenses voltarão da folga do Dia do Trabalho na terça-feira, trabalharão na quarta, e na quinta param novamente.
– Por aqui tá todo mundo bem feliz. Não é sempre que aparecem tantas folgas – diz Camila Alves, que trabalha em uma loja de bazar da cidade.
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Ela ainda não decidiu se irá pra praia, como boa parte dos colegas, ou vai aproveitar os feriadões em casa com a família. A visão dos empresários é menos receptiva à coincidência de datas no calendário. Luiz Augusto Guimarães, proprietário de uma farmácia no município, terá – em razão da natureza do negócio – de manter o estabelecimento aberto nos quatro feriados prolongado em 21 dias.
– O problema é que o movimento cai muito em feriado, e temos todos custos de manter o atendimento – diz.
Por isso chamou os empregados para fazer uma escala que não impedisse o desfrute de algumas folgas, mas que também não sacrificasse o caixa. Dos dez empregados, apenas quatro por vez atenderão ao balcão.
O caso de Glorinha não é isolado. Conforme a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul, 28 cidades gaúchas terão feriados municipais prolongados na primeira quinzena de maio, completando quatro feriadões em um intervalo de um mês. As datas comemorativas são 4 (quinta), 5(sexta), 8 (segunda) e 9 (terça-feira) de maio.
