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Uma pesquisa feita em conjunto pela rede de cientistas da Visão Genomics e da Howard University, lançada nesta semana, revelou uma versão animadora sobre a degeneração macular relacionada à idade.
A degeneração macular é uma das mais graves doenças que acometem os olhos. Os sinais da doença podem aparecer depois dos 50 anos e está associada ao tabagismo, exposição ao sol e distúrbios metabólicos. A genética também é um fator para o aparecimento da degeneração. Em geral, pessoas de pele mais clara são mais acometidas pelo problema. A doença pode aparecer de duas formas: a versão seca envolve 80% dos casos, não tem cura, mas a perda da visão é mais lenta. Já o tipo hemorrágico a perda é mais grave, porém permite que medicamentos sejam injetados dentro dos olhos. Se o diagnóstico for feito no início da doença, 90% dos pacientes tratados voltam a enxergar.
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A pesquisa prevê a possibilidade de novas opções de diagnóstico e tratamento para a doença com intervenções terapêuticas. O estudo valida a eficácia da análise das células dentro dos modelos da doença.
- Estamos decifrando as alterações da rede genética que leva a degeneração da mácula e do próprio envelhecimento dos olhos - disse Benjamin Antonei Csoka, professor na Universidade de Howard.
O conceito do tratamento estudado envolve a identificação da diferença entre vários estados de sinalização da doença em um nível específico de tecido - seja dos olhos, seja de outras partes do corpo afetadas pelo envelhecimento, como os joelhos, e combinar com fármacos capazes de modular a diferença usando parâmetros avançados.
- Para chegar ao tratamento adequado, estamos identificando os compostos que são mais eficazes do que as drogas utilizadas atualmente - explicou Csoka.