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É durante o período mais frio do ano que a asma e as outras doenças respiratórias aparecem com maior frequência. Neste primeiro dia do inverno, 21 de junho, é também celebrado o Dia Nacional de Combate à Asma.
A asma é uma doença crônica que aparece com episódios recorrentes de chiado, falta de ar, pressão torácica e tosse seca, principalmente à noite ou no início da manhã. Esses acontecimentos são uma consequência da obstrução das vias aéreas. Com a asma, expirar é mais difícil do que inspirar, porque o ar permanece nos pulmões provocando a sensação de sufoco.
São vários os fatores que podem desencadear as crises de asma: predisposição genética, mudanças climáticas, infecções virais, fumaça de cigarro, poeira doméstica, ácaros, fungos, pelos de animais, pólens, produtos químicos e estresse emocional.
A OMS (Organização Mundial as Saúde) estima que 150 milhões de pessoas no mundo sejam asmáticas. Entretanto, muitas pessoas podem ter a doença sem saber, por não buscar o aconselhamento médico adequado. Nesse contexto, o número de casos pode ser bem maior.
De acordo com a médica Juliane Gomes de Paula, o primeiro passo para prevenção é o reconhecimento da doença. Ela também afirma que as crianças são mais gravemente afetadas pela asma, em função da sua imunidade mais baixa e de suas vias respiratórias menores.
Ainda segundo Juliane, durante a crise de asma, quando já existe falta de ar (normalmente um momento de agravo da doença) é necessário procurar o pronto socorro.
- Essa etapa é importante, pois pode evitar a necessidade de internação ou até a morte - esclarece.
Em um segundo momento, o tratamento deve ser feito no estágio inter crises, em que a pessoa se sente bem e não apresenta os sintomas, mas recebe o acompanhamento preventivo com medicamentos e hábitos de vida que favoreçam a recuperação pulmonar evitando novas crises e sequelas futuras.