"Uma condição crônica, irreversível, incurável". Era assim que o neurologista Acary Bulle, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explicava aos alunos do curso de medicina a situação dos pacientes com lesão na medula espinhal. Agora, a descrição da doença começa a mudar.
Um novo método cirúrgico está ajudando pacientes com paraplegia ou tetraplegia a recuperar movimentos e funções perdidos pelo trauma medular. Feita por laparoscopia e implantação de neuroestimuladores, a técnica aplicada desde 2012 por uma equipe multidisciplinar do Hospital São Paulo, da Unifesp, beneficiou quatro pacientes no processo de reabilitação.
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