Faltam alguns minutos. As pernas começam a ficar cansadas, a respiração, cada vez mais ofegante, o corpo beira a exaustão. Mas eis que começa a tocar aquela música especial, com um ritmo agitado, e o trajeto parece ficar mais leve e fácil. Quando o atleta se dá conta, o exercício acabou. E com ânimo extra.
Para o publicitário e empreendedor de Santa Maria Diego Fantinel, 28 anos, é na batida acelerada da música eletrônica que ele encontra gás extra:
- O ritmo influencia na intensidade dos movimentos. Sempre corri escutando música, desde quando comecei, aos 14 anos. O meu pior problema é o cansaço mental. Quando faço um esporte por muito tempo, ele se torna chato. E a música ajuda que eu siga por mais tempo.
Há dois anos, ele levou para o tênis o hábito que já tinha na corrida. Foi uma forma de estar sempre acompanhado.
- Quando não arranjo ninguém para jogar, fico batendo bola sozinho. Aí, é muito monótono. Por isso, pensei em levar o fone. Agora, consigo dar uma relaxada e nem vejo a hora passar - afirma o jovem, que usa um fone sem fio para praticar tênis.
O uso da música na atividade física é tão frequente que estimulou pesquisas científicas.
Aumenta a resistência