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Participantes de um estudo sobre doença celíaca concordaram em serem submetidos a um tratamento curioso na tentativa de controlar o problema. Os responsáveis pela experiência infestaram os pacientes com vermes parasitas.
Apesar de inusitada, a pesquisa apresentou resultados positivos - o que também podem ser uma boa notícia para quem sofre de outras condições inflamatórias, como a asma e a doença de Crohn. No estudo de mais de um ano, 12 participantes foram infectados com 20 larvas.
Em seguida, doses de glúten foram aumentadas gradualmente em suas dietas - começando com apenas um décimo de um grama por dia e com dose diária final de três gramas.
- Até o final do experimento com vermes, os membros da pesquisa comeram o equivalente a uma tigela de tamanho médio de espaguete, o que não teve efeitos nocivos. Antes do tratamento, essa refeição provocaria uma resposta inflamatória debilitante, deixando o paciente celíaco com sintomas como diarreia, cólicas e vômitos - disse Paul Giacomin, da James Cook University.
Segundo o pesquisador Alex Loukas, os oito participantes foram capazes de aumentar a sua tolerância ao glúten por um fator de 60, o que foi avaliado por ele como "uma grande mudança". Depois do estudo, os pacientes não quiseram tomar remédios que eliminassem os vermes de seus organismos.
- Todos escolheram manter seus vermes. E continuam relatando uma boa saúde. No entanto, eles foram instruídos a retornar a uma dieta sem glúten após o experimento - afirmou Loukas.
Este tipo de infestação pode ser devastadora em países tropicais mais pobres, onde os professores estão trabalhando na criação de uma vacina para ajudar 740 milhões de pessoas.
- Com a falta de saneamento, infecções repetidas resultam em uma perda de sangue que pode causar anemia grave. Para recém-nascidos, crianças, gestantes e desnutridos, pode resultar em doença ou morte - falou Loukas.
Por outro lado, condições inflamatórias, tais como doença celíaca, doença inflamatória do intestino, doença de Crohn e a asma são menos comuns nos países em desenvolvimento, mas abundantes nas nações mais ricas, afirmam os pesquisadores.
Participantes de um estudo sobre doença celíaca concordaram em serem submetidos a um tratamento curioso na tentativa de controlar o problema. Os responsáveis pela experiência infestaram os pacientes com vermes parasitas.
De acordo com a pesquisa, os resultados também são uma boa notícia para quem sofre de outras condições inflamatórias, como a asma e a doença de Crohn. No estudo de mais de um ano, 12 participantes foram infectados com 20 larvas.
Em seguida, doses de glúten foram aumentadas gradualmente em suas dietas - começando com apenas um décimo de um grama por dia e com dose diária final de três gramas.
- Até o final do experimento com vermes, os membros da pesquisa comeram o equivalente a uma tigela de tamanho médio de espaguete, o que não teve efeitos nocivos. Antes do tratamento, essa refeição provocaria uma resposta inflamatória debilitante, deixando o paciente celíaco com sintomas como diarreia, cólicas e vômitos - disse Paul Giacomin, da James Cook University.
Segundo o pesquisador Alex Loukas, os oito participantes foram capazes de aumentar a sua tolerância ao glúten por um fator de 60, o que foi avaliado por ele como "uma grande mudança". Depois do estudo, os pacientes não quiseram tomar remédios que eliminassem os vermes de seus organismos.
- Todos escolheram manter seus vermes. E continuam relatando uma boa saúde. No entanto, eles foram instruídos a retornar a uma dieta sem glúten após o experimento - afirmou Loukas.
Este tipo de infestação pode ser devastadora em países tropicais mais pobres, onde os professores estão trabalhando na criação de uma vacina para ajudar 740 milhões de pessoas.
- Com a falta de saneamento, infecções repetidas resultam em uma perda de sangue que pode causar anemia grave. Para recém-nascidos, crianças, gestantes e desnutridos, pode resultar em doença ou morte - falou Loukas.
Por outro lado, condições inflamatórias, tais como doença celíaca, doença inflamatória do intestino, doença de Crohn e a asma são menos comuns nos países em desenvolvimento, mas abundantes nas nações mais ricas, afirmam os pesquisadores.