
As mulheres podem ser mais propensas a sofrer reações alérgicas, mostrou um estudo norte americano realizado com ratos pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês). O estradiol - um tipo de estrogênio, o hormônio feminino - aumenta os níveis de produção de uma enzima que induz a anafilaxia.
Os resultados do estudo, segundo os cientistas, explicam por que as mulheres frequentemente têm reações alérgicas mais graves em comparação aos homens. A anafilaxia é uma reação alérgica desencadeada por alimentos, medicamentos ou picadas de insetos.
Como consequência da reação, o paciente pode desenvolver erupção cutânea. E, em casos extremos, dificuldades respiratórias, choque ou ataque cardíaco podem ocorrer.
No estudo, os pesquisadores descobriram que as fêmeas tiveram reações anafiláticas mais graves e mais duradouras do que os ratos machos. Além disso, tratamentos que bloqueavam a produção de estrogênio nas fêmeas reduziram a gravidade das reações alérgicas a um nível semelhante aos observados nos machos.
Os pesquisadores ressaltam que, embora o estudo tenha identificado a uma certa influência do estrogênio na condução de reações anafiláticas graves em camundongos fêmeas, é necessário que outras pesquisas sejam realizadas para verificar se o mesmo pode ser aplicado a humanos e, assim, desenvolver terapias preventivas futuras.