Camila Kosachenco
"A vida é viver", escreveu o poeta Ferreira Gullar. Talvez por isso ele tenha optado por não ingressar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, onde morreu no último domingo, aos 86 anos, em decorrência de insuficiência respiratória e pneumonia. Para o jornal O Estado de S. Paulo, a viúva de Gullar, Claudia Ahimsa, revelou que ele fez um pedido: "Se você me ama, não deixe fazerem nada comigo. Me deixe ir em paz. Eu quero ir em paz". O apelo para que a sua agonia não se prolongasse foi atendido e, dois dias depois, ele morreu.
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