Nas extremidades do corredor dos primeiros andares do antigo Pavilhão Pereira Filho, ficavam as enfermarias dos indigentes, naquela época em que eles existiam. O Aristides era um velho peão de estância, de Quaraí, que conversava aos solavancos, com longas pausas entre frases curtas. Seu jeito de descrever as coisas e de interpretar o que tinha sido dito me encantava. Tanto que se tornou meu papo obrigatório do final de tarde, em uma fase da vida em que, sei lá, a gente tinha menos pressa.
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