Um torcedor colorado que estava impedido de entrar em estádios tentou assistir ao Gre-Nal 403 na Arena, mas teve sua intenção frustrada por soldados da Brigada Militar, que o identificaram no espaço reservado aos visitantes. Por ter desobedecido a medida cautelar que o obrigava a se apresentar à polícia em dias de jogos, terá de colocar uma tornozeleira eletrônica.
Cleiton Correa Rodrigues não pode comparecer aos estádios por conta do suposto envolvimento em um confronto entre duas torcidas organizadas do Inter, a Guarda Popular e a Nação Independente, que causou estragos na loja de conveniência de um posto de gasolina após a partida contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, no dia 20 de julho.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, como o processo está tramitando, ainda não há definição sobre o número de jogos em que a proibição de acesso valerá.
A tendência é de que o descumprimento da medida cautelar aumente a sanção. O titular da Promotoria do Torcedor, José Francisco Seabra Mendes Júnior, chegou a pedir a prisão preventiva de Rodrigues, mas o juiz responsável decidiu que a instalação da tornozeleira para monitorá-lo seria suficiente.
Outros quatro incidentes foram registrados no clássico - dois de porte de drogas, um de um torcedor que arremessou uma bebida na torcida adversária e outro de um homem que portava um sinalizador. Todos os envolvidos terão de cumprir medida cautelar e não poderão acessar os estádios.
Com isso, o número de torcedores que estão proibidos de entrar nas arquibancadas subiu de 54 para 59. Após as instalações das novas tornozeleiras, dez deles terão monitoramento eletrônico.
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