O presidente da Fifa, Joseph Blatter, volta a cutucar, nesta quarta-feira, parcelas da sociedade brasileira que, em 2013, protestaram contra a entidade por serem contra a realização da Copa no Brasil.
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- Onde estão os protestos, onde está a ira social? - declarou, em um seminário no Rio. O dirigente comemorou os resultados da competição e evitou falar em um "Mundial perfeito", mas destacou o sucesso que o evento vem tendo no aspecto organizacional e esportivo.
- Sempre dissemos que, quando trabalhamos com parceiros, existe confiança -declarou Blatter, felicitando o governo federal pelos esforços na Copa. "A imprensa internacional questionava. Todos estavam errados. Não digo que é perfeito. Mas disseram que os estádios não estariam prontos. E estão prontos e o Brasil tem hoje obras de arte como estádios - disse.
- Vamos cruzar os dedos para que jogos continuem no mesmo padrão. Mas tudo está bom. as coisas vão bem. Onde estão os protestos? Quero cumprimentar o povo brasileiro. Eles aceitaram a Copa e é uma necessidade neste país onde o futebol é religião - completou.
Blatter ainda enfatizou que a Copa mostrou que não existe mais uma "nação dominante" no futebol, tendo em vista as surpresas e a grande emoção da maioria dos jogos disputados até aqui nesta edição do torneio.
- Não há mais nações dominantes. Isso acabou. Todos estão no mesmo nível. E o nível melhorou. ê o futebol em seu nível máximo - ressaltou.
Blatter ainda revelou que visitou, no Rio, seu ex-chefe, o brasileiro João Havelange, ex-presidente da Fifa, que vem lutando com seguidos problemas de saúde nos últimos tempos.
- Ele está triste que não pode ir aos estádios, por não poder andar - disse.
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