
O Rio de Janeiro já está com ares de Oktoberfest. Os primeiros voos do dia que chegaram de Porto Alegre trouxeram vários grupos de alemães. Aos poucos, a legião germânica vai marcando presença na cidade onde na sexta-feira sua seleção encara a França por vaga na semifinal.
Os alemães se fazem perceber. Nem precisava, é verdade. A estatura elevada, o rosto vermelho e a barriga um tanto proeminente que esturrica a camiseta da seleção já denunciam a origem. Alegres, eles se juntam em grupos e irrompem em cantos de "dóitxileéééénd". Em tom grave. Em seguida, silenciam e volta a conversar entre eles. Em seguida, retornam: "ô-ôôô-ôôô-ôôôô...".
No grupo que deixou Porto Alegre nesta quarta, quatro amigos chamavam a atenção pelos chapéus com as cores da Alemanha - dois ostentavam um dourado, um terceiro com outro em formato de cone. Um quarto, mais discreto, apenas usava a camiseta da seleção com o número 14 sob a palavra "bresilien" (Brasil). Os amigos do chapéu eram de St. Wendel, cidade próxima da fronteira com a França.
- É San Vendelino, em alemão - disse Nayef, ou Norberto, como ele usa para os brasileiros.
A trupe aproveitou a folga para conhecer a St. Wendel gaúcha. Gostaram do que viram. Também foram até Gramado. Compararam à Alemanha, mas a parte mais rica. A permanência no Brasil será até a próxima fase. O quarteto não conseguiu ingressos para a final. Aposta que verão pela tevê özil, Schweinsteiger e Neuer no Maracanã, dia 13, na final de uma Copa fantástica na avalação deles:
- Está maravilhoso, as pessoas são simpáticas, amáveis. Em Porto Alegre convivemos com uruguaios, argentinos. A Copa está excelente. Agora, é hora de conhecer o Rio - disse Norberto.
As malas que esperavam no aeroporto do Galeão saíram da esteira. A parede do setor estava personalizada como se fosse uma goleira. O Rio respira futebol. E agora também tem ares de Oktoberfest.
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