
Nem tudo foi bom. A Copa do Mundo teve festa, alegria e muitos pontos positivos. Mas outros vários aspectos deixaram a desejar. E sete deles mostram que o Brasil não recebeu a Copa das Copas.
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1. Volta Shakira
Shakira poderia ter voltado. Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Estávamos mal acostumados. Shakira fez o hit da Copa de 2010, na África do Sul, e o waka waka ainda estava em nossas mentes. Não esperávamos nada menos do que aquilo. E tivemos Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leitte. A música "We Are One" foi elogiada por uns, criticada por outros, mas não fez tanto sucesso quanto a da colombiana na Copa passada. E ela até fez uma música que pegou: La La La poderia ter sido a música oficial, porque sentimos falta da Shakira.
2. Vários craques lesionados antes/durante a Copa
Neymar se lesionou nas quartas, contra a Colômbia. Foto: Eitan Abramovich/AFP

Nem vieram ao Brasil por conta de lesão Franck Ribéry, Falcao García, Marco Reus, entre outros. Durante o Mundial, se lesionaram Neymar e Di María, por exemplo. A ausência desses e outros nomes importantes tirou um pouco o brilho do torneio. A Copa é feita por seus craques, e a história nunca será a mesma sem vários protagonistas.
3. Jogos do Brasil mal distribuídos entre as sedes
Brasil jogou duas vezes em três sedes. Foto: Odd Andersen/AFP

O sorteio não influencia a seleção do país-sede. O caminho já é definido. E era previsível que o Brasil ficasse em primeiro lugar no Grupo A. Por isso, a Fifa poderia ter distribuído melhor os jogos da Seleção entre as cidades-sede. Em três delas, o Brasil esteve duas vezes: Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília - esta última, é verdade, por ter disputado o terceiro lugar. Além dessas, só São Paulo teve a chance de ver um jogo do time de Felipão, enquanto oito sedes receberam apenas os estrangeiros. Principal palco da Copa, o histórico Maracanã viu a Argentina duas vezes, mas não recebeu o Brasil.
4. País da casa fora da final
Goleada na semifinal tirou o Brasil da decisão. Foto: Jefferson Botega/Agência RBS

A questão aqui não é Pachequismo. O fato de ter o país-sede na final, seja quem for, sempre dá um gosto especial à festa. E o Brasil decepcionou ao chegar perto, à semifinal, mas acabar de forma melancólica na disputa do terceiro lugar. O Mundial também evidenciou a queda do futebol brasileiro enquanto instituição. Ser pentacampeão e se considerar o país do futebol não é mais suficiente para ter novas conquistas. A Copa - e sobretudo a derrota emblemática para a Alemanha - deixou isso bem claro. A reconstrução estrutural do futebol nacional se mostrou urgente.
5. Arbitragem ruim
Arbitragem da Copa foi contestada. Foto: Adrian Dennis/AFP

As polêmicas de arbitragem começaram logo no jogo de abertura, quando o Brasil venceu a Croácia com um pênalti inexistente. E se seguiram ao longo do Mundial. A mordida de Suárez, que nem recebeu cartão amarelo e foi suspenso pela Fifa, a discussão sobre o lance que ocasionou a lesão de Neymar, os erros na disputa do terceiro lugar, entre Brasil e Holanda, e os critérios adotados pela entidade máxima do futebol colocaram em xeque o nível da arbitragem internacional.
6. Obras inacabadas
Nem tudo ficou como o previsto. Foto: Diego Vara/Agência RBS

Se os estádios ficaram prontos para receber os 64 jogos da Copa, a volta deles ficou bem longe do que era projetado. O Brasil não conseguiu, em sete anos, construir tudo o que havia planejado e da forma como havia projetado. As cidades demoraram para começar as obras e, no fim das contas, correram para fazer o possível. A queda de um viaduto em Belo Horizonte foi o exemplo mais triste e extremo desta realidade.
7. Não temos um animal vidente
Polvo Paul não ganhou um sucessor efetivo em 2014. Foto: Patrik Stollarz/AFP

Bem que a capivara Paul tentou, mas o polvo Paul é inigualável e fez falta. O pequeno molusco acertou todos os resultados em que palpitou durante a Copa de 2010. A capivara não teve o mesmo sucesso e complicou o bolão dos mais supersticiosos. A sugestão é que a Rússia já prepare um animal vidente para 2018.
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