
O Grêmio já se movimenta para manter Dudu após dezembro. Emprestado pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia, o jogador de 22 anos foi a contratação que melhor encaixou no time de Enderson Moreira, com cinco gols em 19 jogos. Seus direitos estão fixados em seis milhões de euros, mas o desejo do atacante em permanecer na Capital diminuirá este valor.
Desde que desembarcou no aeroporto Salgado Filho no início de fevereiro, Dudu virou uma página em sua carreira. No Dínamo desde agosto de 2011, após ser vendido por cinco milhões de euros pelo Cruzeiro, o atacante não obteve sequência para se firmar na equipe. No último ano, foi pouco utilizado pelo técnico russo Yuri Syomin.
- Ele sofreu muito lá fora. E agora que voltou ao Brasil, não quer sair mais - conta Giba Brasil, pai e empresário de Dudu.
Além da vontade do atacante, que recusou propostas de Flamengo, Atlético-MG, Vitória-BA e Coritiba para acertar com o Grêmio, pesou a indicação do técnico Enderson Moreira, que trabalhou com Dudu na base do Cruzeiro. E também o conhecimento de mercado de dois dirigentes gremistas.
- O Júnior Chávare (coordenador da base) facilitou a negociação. Ele e o Rui Costa (executivo de futebol) acompanhavam o Dudu há muito tempo - afirma o empresário.
Para adquirir o atacante em definitivo, o Grêmio busca a parceria de investidores, em modelo de negócio semelhante ao que proporcionou a compra do lateral Wendell, já vendido ao Bayer Leverkusen-ALE. A preferência vai até 31 de dezembro e no próximo mês Giba viajará a Kiev para agilizar a negociação. O vínculo com o Dínamo vai até 2017.
- Os ucranianos não querem ter prejuízo, mas a vontade do jogador pesa. E no que depender do Dudu, ele seguirá no Grêmio - garante Giba.