
Uma homenagem antes do amistoso deste domingo, entre Grêmio e Londrina, ficaria de bom tamanho para Zé Roberto. Neste 6 de julho, o meia chega aos 40 anos, ainda sem data marcada para encerrar uma carreira profissional iniciada há mais de duas décadas.
Se fosse um dia de treinamento normal, Zé Roberto receberia dos demais jogadores o tradicional banho de ovo e farinha. Como se trata de uma partida, caberá ao árbitro definir se haverá ou não uma homenagem dentro de campo.
O prestígio entre os torcedores já não é mais o mesmo de 2012, ano da chegada ao Grêmio, em que foi decisivo para que o time conquistasse vaga na Libertadores. No ano passado, Zé Roberto enfrentou uma rara lesão muscular e a inesperada condição de reserva. Recuperou a posição no fim do Brasileirão e começou 2014 na equipe. Agora, enfrenta uma dura concorrência com Giuliano, Alán Ruiz, Maxi Rodriguez e Rodriguinho.
Chegar tão longe na profissão não o surpreende.
- Sempre me cuidei duante toda a minha carreira. Aos 32, 33 anos, estava disputando uma Copa do Mundo e entrando na lista dos 23 melhores da Fifa. Então, esta longevidade era algo que eu imaginava, sim - comenta.
A trajetória inclui, no exterior, passagens por clubes da grandeza de Real Madrid e Bayern Munique. No Brasil, a fama de jogador diferenciado surgiu em 1996, quando levou a Portuguesa à decisão do Brasileirão, contra o Grêmio.
- As marcas foram aparecendo e eu me sentindo bem. E, o mais importante, em alto nível. E em condição de competir, como me vejo agora, aos 40 anos - comemora o agora quarentão Zé Roberto.
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