Na Bahia de Todos os Santos não há reza capaz de proteger os visitantes. Sem fé, o Grêmio enfrentou, em Salvador, um dos piores times do Brasileirão com a cabeça na Libertadores. Como apresentou um futebol de Gauchão, sua rotina nos primeiros quatro meses de 2015, perdeu, 1 a 0.
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Não fosse Marcelo Grohe, o melhor gremista da temporada, o Bahia teria goleado no trágico primeiro tempo.
Dez jogadores pareciam em férias nos primeiros 30 minutos, envolvidos em jogo de exibição, erros em cima de erros. Só o goleiro foi exceção. Fez quatro defesas que o fazem o goleiro do Campeonato Brasileiro.
Com 10 jogadores, depois da expulsão de Geromel, num contra-ataque baiano, tudo piorou. Nem os jovens Éverton e Erik ajudaram no desespero do segundo tempo.
O Grêmio de Felipão não é muito diferente dos times de Enderson Moreira do semestre passado e de Vanderlei Luxemburgo de 2012 e 2013. Nos momentos de decisão, perde. Frustra. Expõe a direção que, outra vez, não consegue formar um grupo competitivo, mesmo com gastos milionários. Faltou grupo no final, assim como no meio e no começo da competição.
Felipão lamenta "pior primeiro tempo" contra o Bahia e projeta usar mais jovens contra o Flamengo
Nas três partidas decisivas na reta final do Brasileirão, Cruzeiro, Corinthians e Bahia, o Grêmio não fez um só ponto, deixou de faturar nove, deixou o G-4 e afundou.
O ano terminou em novembro, justo no último dia. A nova temporada se aproxima, sem dinheiro e sem grandes esperanças, mesmo com Felipão no comando do futebol.
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